(Cícero
Manoel)
No
Nordeste brasileiro
Quando
chega o “São João”,
A cultura
nordestina
Entra logo
em ação.
As coisas
do meu Nordeste
Nesse mês
é tradição.
Começa
pela fogueira
Para comer
milho assado.
A canjica,
a pamonha,
O matuto
bem trajado,
E o forró
pé de serra
Por
Gonzaga inventado.
Tem
sanfoneiro dos bons
Pra tocar
o mês inteiro.
A comadre
animada
Abufela
seu parceiro.
Tem bomba,
traque e chuvinha,
Para
soltar no terreiro.
No dia
doze do mês
Tem muito
amor e folia.
Os casais
de namorados
Se beijam
com alegria
E a moça
encalhada
Chorando
faz simpatia.
Tem
repente, tem cordel,
Tem poesia
rimada.
Tem a
quadrilha junina
Pra animar
a moçada,
Onde o
cabra ralha o milho
Com a
cabocla suada.
Infelizmente
este ano
Ninguém
pode festejar.
Pra
ninguém adoecer
É preciso
se cuidar.
Talvez no
ano que vem
A gente
possa brincar.
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Residencial
Jussara, Santana do Mundaú-AL
23 de
junho de 2020
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