Quem dera flor se eu pudesse
Outra vez sentir seu cheiro,
Abraçar seu corpo inteiro
Beijando a sua boca.
Ha se eu pudesse tocar
Os seus bonitos cabelos
Arrepiando seus pelos
Tirando a sua roupa.
Ai, quem me dera poder,
Deitar-te em minha cama,
Ascender a sua chama
E queimar contigo nela.
Desejaria essa noite
Aquecer-me em seu calor
E por fim fazer amor
Vendo a lua da janela.
Quem me dera mergulhar
No seu corpo tão formoso
Sentir seu cheiro gostoso
Fazer-te o que convier.
Nessa noite eu queria
Dar-te amor e prazer,
Beijar-te e te dizer:
Você é minha mulher.
São coisas da minha mente,
Não posso te encontrar,
Fico com o meu penar
E a minha solidão.
Se um dia essa fantasia
Tornar-se realidade
Irei a matar a saudade
Que guardo no coração.
(Cicero Manoel de L. Alves / 27
de abril de 2016)